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DF altera LDO para nomear 150 agentes

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou, na quinta-feira (1º), uma alteração na sua Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), de 2024, para permitir a contratação de 150 agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (AVAs). A medida teve iniciativa do Executivo, que enviou a proposta no dia 24 de janeiro.

De acordo com o texto da proposta, foi alterado o dispositivo que trata da despesa com pessoal. O aumento elevou as despesas estimadas em R$ 11,8 milhões — passando de R$ 8,7 milhões para R$ 20,5 milhões. A alteração no orçamento viabiliza a nomeação de 150 servidores que foram aprovados em concursos públicos para o cargo de agente. Nos últimos anos, o governo do Distrito Federal realizou apenas contratações temporárias para a categoria, e o último concurso público ocorreu há mais de 10 anos.

Os novos servidores irão atuar ao lado dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) no combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor da doença. Assim como os agentes comunitários, os AVAs vão passar pelas residências do Distrito Federal (DF), a fim de tratar os possíveis focos e orientar a população.

Atualmente, o DF possui cerca de 370 agentes de Vigilância Ambiental. No total, 750 servidores foram empenhados em exterminar os focos do mosquito.

O governo também capacitou 200 militares do exército para o combate ao mosquito Aedes aegypti. Além disso, 20 soldados receberam treinamento para dirigir veículos responsáveis pela aplicação de ultrabaixo volume (UBV), técnica popularmente conhecida como fumacê, enquanto outros 30 vão ajudar no atendimento a pacientes com dengue. Os militares começaram a atuar como motoristas de fumacê na quinta-feira (dia 1º).

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