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Por que país não classifica 'Hamas' como terrorista?

Brasil tem opção diplomática da neutralidade | Foto: Senivpetro/ Freepik

Os ataques do Hamas em Israel acenderam um debate nos brasileiros sobre o Brasil não reconhecer o Hamas como grupo terrorista.

O Palácio do Itamaraty emitiu um comunicado, na quinta (12), para informar que segue as avaliações do Conselho de Segurança da ONU na designação dos grupos considerados terroristas. Pela Carta da ONU, o Conselho de Segurança é o órgão encarregado de zelar pela paz internacional. "O Conselho de Segurança mantém listas de indivíduos e entidades qualificados como terroristas, contra os quais se aplicam sanções. Estão incluídos o Estado Islâmico e a Al-Qaeda, além de grupos menos conhecidos do grande público", diz um trecho.

Na nota, o Ministério das Relações Exteriores reafirma que, "em aplicação dos princípios das relações internacionais previstos no Artigo 4º da Constituição, o Brasil repudia o terrorismo em todas as suas formas e manifestações".

Apesar da definição da ONU, países como Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália, Japão, integrantes União Europeia e outras nações classificam o Hamas como uma organização terrorista.

Já maioria dos países-membros da ONU, incluindo países europeus como Noruega e Suíça, além de China, Rússia, nações latino-americanas, como o próprio Brasil, México, Colômbia, seguem a definição atual da ONU que não classifica o Hamas como grupo terrorista. A ideia de uma posição mais neutra também é uma forma de manter os países como mediadores de conflitos, além de ampliarem a capacidade de proteção a seus cidadãos em áreas conflagradas.

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