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Exército prende 17 militares por furto

Militares foram presos pelo furto das armas. Confinamento varia de acordo com os casos | Foto: Divulgação/ Polícia Civil RJ

O Exército brasileiro puniu 17 militares pelo furto de 21 metralhadoras no Arsenal de Guerra de São Paulo. O Comando Militar do Sudeste, responsável pela unidade, afirma que eles cumprem punição disciplinar por "falha de conduta e/ou erro de procedimento nos processos de fiscalização e controle de armamento".

Todos os 17 militares punidos pelo caso foram presos. O número de dias em prisão militar varia para cada um dos envolvidos e vai de 1 a 30 dias de detenção. A prisão está prevista como punição no Regulamento Disciplinar do Exército para transgressões médias e graves. Nos piores casos, pode levar a licenciamento e até expulsão.

Os 17 presos estão em um grupo de 20 militares que respondem por transgressão disciplinar. Eles eram responsáveis pela vigilância das instalações no período em que o armamento —13 metralhadoras .50 e oito fuzis de calibre 7,62— foi subtraído. Outros sete suspeitos são investigados por participação no furto das armas.

Na terça (24), o Exército decidiu acabar com o aquartelamento de 40 militares que desde o dia 10 não podiam sair do Arsenal de Guerra em Barueri, na região metropolitana.

No dia 10, quando o furto das armas foi descoberto, todos os 480 militares do local ficaram aquartelados. Após uma semana, houve liberação gradual dos aquartelados. Além da autorização para sair, os militares receberam seus aparelhos celulares de volta.

Os sete militares suspeitos de participação direta no crime são investigados em um inquérito policial e podem responder por furto, peculato, receptação, desaparecimento, consunção ou extravio.

A denúncia terá de ser realizada pelo Ministério Público Militar. As investigações e procedimentos relativos ao caso correm em sigilo, determinado pelo juízo da 2ª Auditoria da 2ª CJM (Circunscrição Judiciária Militar).

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