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Comunidade e tecnologia contra roubos em SP

Quando os relatos de roubos e furtos entre moradores de Moema, bairro da zona sul da capital paulista, ficaram mais frequentes, integrantes de um condomínio resolveram reforçar a segurança com troca de informações com a comunidade no entorno.

Três anos depois, a ação virou um grupo com mais de cem condomínios, com troca de informações sobre segurança e treinamento das equipes de zeladores e porteiros. É mais uma alternativa para lidar com a sensação de insegurança após casos como a invasão armada em um condomínio de luxo no Morumbi, zona sul de São Paulo, na semana passada.

A medida se soma à popularização de centrais de monitoramento, a portarias remotas e ao uso de inteligência artificial. Para grandes condomínios, já são usados drones que monitoram a área e podem notificar equipes humanas para tomar decisões. Especialistas ouvidos pela reportagem, no entanto, apontam que não adianta investir em equipamentos sem treinar profissionais e moradores.

Foi essa a solução encontrada no edifício em que Marcia Oliveira, 58, é síndica. "Não tenho nada terceirizado aqui. Treino uma equipe com média de casa de 20 anos que conhece os hábitos dos moradores. Um precisa cuidar do outro."