DEFESA
O vice ministro de Relações Exteriores da Coreia do Norte, Kim Son-gyong, defendeu a posse de armas nucleares pelo país nesta segunda (29), na Assembleia-Geral da ONU, como um direito e uma necessidade para a defesa da soberania nacional.
Ele acusou os Estados Unidos e o Japão de realizarem treinamentos militares "cada vez mais ofensivos e violentos", que chegariam a simular o uso de armamento atômico contra um Estado soberano, intensificando as tensões dias antes do debate em Nova York.
O diplomata afirmou que o mundo não deve se sentir aliviado ou comemorar o fato de que não houve uma nova guerra mundial nos últimos 80 anos, e sim reconhecer que a ameaça permaneceu constante, exigindo medidas apropriadas que não foram tomadas. Para ele, o planeta vive hoje o período mais turbulento e violento desde a Segunda Guerra, com violações de soberania, guerras comerciais que prejudicam a economia global e um cenário de instabilidade.