No último ano, bombardeios devastaram a infraestrutura médica de Gaza, que já era um local empobrecido e desabastecido. O Ministério da Saúde do território afirma que 23 dos seus 38 hospitais deixaram de funcionar. Os outros 15 operam de modo parcial.
Israel já levantou dúvidas sobre a veracidade das informações. Esses números, no entanto, são chancelados e utilizados por organizações humanitárias internacionais, e especialistas sugerem que o número de vítimas é maior do que o relatado.
Isso significa que médicos não conseguem tratar nem mesmo ferimentos que, em situações normais, teriam soluções simples. "Todos que estão sendo feridos estão morrendo", diz o cirurgião Ghassan Abu-Sittah.
Segundo a OMS, 25% dos ferimentos em Gaza provocaram efeitos de longo prazo e precisarão de reabilitação.
Por Diogo Bercito (Folhapress)