A violência provocada por gangues no Haiti matou mais de 1.500 pessoas neste ano, incluindo crianças. Os casos envolvem mortes causadas por linchamento, apedrejamento e queimaduras, de acordo com relatório divulgado na quinta pela ONU.
"Fatores estruturais e conjunturais levaram o Haiti a uma situação cataclísmica, caracterizada por uma profunda instabilidade política e instituições extremamente frágeis", diz o documento.
Os conflitos envolvendo gangues se intensificaram nas últimas semanas, quando grupos rivais atacaram delegacias de polícia, banco central, o porto e aeroporto internacional.
O Haiti já enfrentava uma profunda crise política e de segurança, mas desde o início do mês gangues uniram forças para atacar locais estratégicos de Porto Príncipe, alegando que tinham a renúncia do primeiro-ministro Ariel Henry como motivo.