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Milei: 100 dias intensos com altos e baixos

Javier Milei completa cem dias de governo na terça com uma ideia fixada na cabeça dos argentinos: "não há dinheiro". A frase, repetida como mantra pelo economista desde a campanha, tem permitido que ele faça os ajustes sem precedentes que prometeu enquanto conserva relativa popularidade.

Pelo menos até aqui, o país parece ter dado um voto de confiança ao economista que chegou ao poder em dezembro passado prometendo uma revolução ultraliberal para acabar com o déficit público e a inflação, em uma Argentina profundamente desgastada por sucessivas crises.

Mas não sem consequências. Se de um lado as primeiras medidas de Milei conseguiram minimamente balancear as contas públicas, por outro geraram um alto custo social e levaram a pobreza aos piores níveis dos últimos 20 anos.

Por: Júlia Barbon (Folhapress)

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