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A cadeira do vice de Trump

O vice pode ter um papel fundamental a depender dos processos contra Trump | Foto: Reprodução

Em 2021, Donald Trump pediu a Mike Pence, então vice-presidente, que descartasse os votos do colégio eleitoral e, assim, impedisse a confirmação pelo Congresso da vitória de Joe Biden. O republicano se negou, afirmando que não teria poder para isso.

Agora, o empresário quer um vice em quem possa confiar totalmente. Após o ex-presidente vencer em 14 dos 15 estados na Super Terça, levando à desistência de sua única concorrente restante, Nikki Haley, os holofotes se voltam para o segundo nome na chapa republicana à Presidência.

Longe de ser decorativo, o candidato a vice pode ter um papel fundamental a depender do desfecho dos processos criminais contra Trump. Os julgamentos ainda não começaram, e a expectativa é que sejam concluídos após a eleição. Caso o empresário saia vitorioso, mas seja condenado, uma das hipóteses é que o vice assumiria.

Na bolsa de apostas, os nomes mais cotados neste momento são os senadores Tim Scott e J.D. Vance, a deputada Elise Stefanik, a governadora Kristi Noem, e a candidata derrotada ao governo do Arizona Kari Lake.

Também aparecem nas listas de potenciais vices a deputada adepta a teorias da conspiração Marjorie Taylor-Greene, o ex-âncora da Fox News Tucker Carlson e o empresário Vivek Ramaswamy, que desistiu da nomeação publicada logo após o caucus de Iowa.

A própria ex-governadora da Carolina do Sul chegou a ser citada como possibilidade, mas sua insistência em manter sua candidatura, e sua recusa a endossar Trump ao anunciar sua saída, irritaram o ex-presidente, que não vê nela a lealdade que procura. Haley também já descartou essa opção.

Por: Fernanda Perrin (Folhapress)

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