O Supremo Tribunal da Espanha abriu na quinta uma investigação por terrorismo contra Carles Puigdemont, líder do partido separatista Junts e ex-presidente da província da Catalunha de 2016 a 2017, quando, após a realização de um referendo ilegal, proclamou a independência da região.
Os supostos crimes de terrorismo investigados são relacionados à organização Tsunami Democràtic, criada em 2019 para apoiar 12 líderes do processo de independência catalã, condenados em agosto daquele ano a penas que variaram de 9 a 12 anos de prisão.
Os cinco magistrados da câmara criminal do Supremo concluíram, por unanimidade, que Puigdemont e o deputado catalão Rubén Wagensberg devem ser "chamados a procedimento, para serem ouvidos como investigados, com todos os direitos e garantias previstos em nosso ordenamento jurídico".