O brasileiro Danilo Cavalcante, 34, foi capturado pela polícia da Pensilvânia, nos Estados Unidos, na quarta-feira (13). Condenado a prisão perpétua pelo assassinato da ex-namorada, ele havia fugido da prisão no dia 31 de agosto.
Moradores da região de Chester, onde centenas de policiais vinham fazendo as buscas nos últimos dias, receberam uma mensagem pela manhã dizendo que a procura pelo brasileiro havia acabado. Ele foi capturado por volta das 9h.
De acordo com o tenente-coronel George Bivens, da Polícia Estadual da Pensilvânia, no começo da madrugada desta quarta (13) uma aeronave da asa fixa equipada com sensores térmicos captou um sinal de calor em uma área de vegetação e conseguiu rastreá-lo durante um tempo, mas foi atrapalhada por uma tempestade e teve que sair da área.
A região foi então cercada por equipes táticas em terra, que delimitaram o perímetro durante as chuvas até que a aeronave pudesse voltar. Pela manhã, ela captou novamente o sinal de calor.
Por volta de 25 agentes encontraram o fugitivo em uma área de vegetação densa. "Cavalcante não percebeu que estava cercado até que isso aconteceu. Isso não o impediu de tentar escapar", disse Bivens.
Ao perceber a presença dos policiais, ele tentou fugir rastejando com um fuzil. Cachorros foram soltos, o brasileiro tentou resistir e sofreu uma mordida na cabeça. Em seguida, Cavalcante foi capturado. Um médico examinou a mordida no momento, disse Bivens.
Não houve disparos. A ação durou cerca de cinco minutos.
"Foi muito melhor termos soltado um cão de patrulha como esse e dominar o indivíduo, do que ter que usar força letal. Portanto, nossa preferência é sempre usar outros meios. Os cães desempenham um papel muito importante", disse Bivens. Ele não confirmou a raça do cão, mas disse acreditar ser um pastor-alemão ou um pastor-belga-malinois.
Na TV, canais mostram imagens de Cavalcante sob custódia. Algemado, o brasileiro usa calças escuras e uma blusa do time de futebol americano Philadelphia Eagles, calçados pretos e tem os cabelos molhados.
Por; Fernanda Perrin/ Folhapress