Na década de 1970, durante o Apartheid, regime de segregação racial que perdurou na África do Sul, surgiu o 'Black Consciousness Movement' (Movimento da Consciência Negra, no português). Além das greves e lutas contra a política racista do país africano, o movimento também foi responsável pelo slogan: "Black is beautiful", em português, "O negro é lindo".
No Brasil, durante essa época, surgiu o Movimento Negro Unificado (MNU). A organização iniciou discussões sobre a instituição de uma data simbólica que representasse a resistência contra o racismo, contrapondo-se ao 13 de maio, quando a Lei Áurea foi assinada, responsável por abolir a escravidão.
Os ativistas consideravam que a abolição havia sido incompleta, uma vez que a população negra liberta não recebeu assistência governamental para ter acesso à terra, educação ou oportunidades de trabalho.
Em 2003, o Congresso Nacional aprovou uma lei federal que instituiu 20 de novembro como o Dia da Consciência Negra. A medida foi posteriormente ratificada em 2011, por meio da lei 12.519.
A data é marcada pela celebração da cultura afrobrasileira.