Um relatório anual sobre armas nucleares do Sipri (Instituto Internacional de Pesquisas da Paz de Estocolmo) divulgando nesta segunda (13) indica que o mundo deverá ter um aumento no número de armas nucleares na próxima década.
"Há indicações claras de que as reduções que caracterizaram os arsenais desde o fim da Guerra Fria acabara", diz o pesquisador Hans Kristensen, referência no assunto.
"Todos os Estados nucleares estão aumentando ou aprimorando seus arsenais e afiando a retórica e o uso das armas em suas estratégias militares", disse o diretor do programa do campo no Sipri, Wilfred Wan.
Desde a Guerra da Ucrânia, a Rússia tem usado a carta nuclear com frequência para tentar afastar a Otan de intervir no conflito, com sucesso parcial. Por ora, os estoques ainda estão em queda lenta: há 12.705 ogivas ativas no mundo, ante 13.080 em 2021, 90% delas com russos e americanos.