Um carro atingiu pedestres na manhã desta quarta (8) no centro de Berlim, capital da Alemanha, matando ao menos uma pessoa e ferindo várias, informaram a polícia e os bombeiros locais.
O atropelamento foi próximo à Igreja Memorial Imperador Guilherme, monumento emblemático na parte ocidental da capital alemã que foi bombardeado durante a Segunda Guerra Mundial e está localizado em uma das partes comerciais mais visitadas da região, a Kurfrrstendamm.
A repórteres que estavam no local a polícia informou que ao menos 12 pessoas ficaram feridas –oito em estado grave. Mais cedo, agentes haviam estimado o número de feridos em 30.
O veículo bateu em uma vitrine em um bairro comercial próximo à estação de trem Zoo, e o motorista foi preso, segundo um porta-voz. Ele também informou que uma investigação foi iniciada para determinar se o episódio foi acidental ou intencional.
O jornal alemão Bild afirma que o responsável pelo atropelamento dirigia um pequeno carro Renault. Ele teria tentado fugir, mas pessoas que assistiram ao momento o pararam até que a polícia chegasse.
Ao menos 130 agentes foram enviados para o local, assim como um helicóptero de resgate. Em perfis oficiais nas redes sociais, a polícia pede que testemunhas enviem fotos e informações que tenham do episódio.
O acidente ocorreu perto do local onde, em 2016, um caminhão atingiu um mercado de Natal lotado no centro de Berlim, deixando 12 vítimas. A organização terrorista Estado Islâmico reivindicou o ataque, e o tunisiano Anis Amri, o principal suspeito de tê-lo realizado, foi morto pouco depois durante uma troca de tiros com a polícia na Itália, onde estava foragido.
Dois anos depois, em 2018, duas pessoas morreram depois que o motorista de um pequeno caminhão colidiu com um grupo no centro de Münster, cidade no noroeste da Alemanha. O motorista se matou com um tiro na cabine do caminhão logo após o acidente.
Mais recentemente, em 2020, cinco pessoas morreram depois que um alemão de 51 anos embriagado invadiu uma área destinada a pedestres com seu SUV na cidade de Trier, no sudoeste do país. Autoridades disseram que o homem não era motivado por crenças políticas ou religiosas.