O bilionário sul-africano Elon Musk garantiu a quantia de US$ 7,1 bilhões (ou R$ 34,91 bilhões, na cotação atual) em novos financiamentos para a aquisição do Twitter, segundo informações publicadas pela agência de notícias Bloomberg.
Segundo a publicação, o magnata tem reunido capital para financiar uma das maiores aquisições da indústria de tecnologia, que foi de US$ 44 bilhões (ou R$ 214 bi).
Na lista de investidores estão a exchange de criptomoedas Binance, Brookfield, Fidelity Management & Research e Qatar Holding, além do empresário e cofundador da Oracle Corp.
Larry Ellison (ele se comprometeu a investir US$ 1 bilhão (ou R$ 4,9 bilhões).
Musk quer usar o novo financiamento para reduzir sua contribuição no negócio, afirmaram fontes à agência Reuters.
Na semana passada, Musk revelou que vendeu US$ 8,5 bilhões (ou R$ 41,8 bilhões) em ações da Tesla. Ele não disse o motivo da venda, mas investidores interpretaram a decisão como uma ferramenta para levantar recursos para a compra do Twitter.
Ao adquirir o Twitter, em abril, o bilionário justificou a recuperação da liberdade de expressão como um dos motivos que o levou à investida na plataforma.
O empreendedor condena especificamente o fato de, a poucas semanas da eleição presidencial de 2020, a plataforma ter censurado a divulgação de uma matéria do "New York Post" expondo as mensagens encontradas em um laptop de Hunter Biden, filho do candidato democrata. As mensagens indicavam o envolvimento de Joe Biden em um esquema de troca de influência por dinheiro com empresas em países como Ucrânia e China, além de outros conteúdos que poderiam prejudicar a campanha do democrata.
Musk declara se opor a qualquer censura que vá além do que é estipulado por lei e promete que fará com que a rede volte à sua forma original. O direito à liberdade de expressão é garantido de forma bastante ampla pela constituição americana.