RJ defende que projetos de segurança incluam os Estados
O governador Cláudio Castro defendeu nesta quarta-feira (12), na Câmara dos Deputados, que os projetos sobre segurança pública em debate no Congresso considerem de forma mais profunda as contribuições dos governos estaduais. Após reunião com o presidente da Câmara, Hugo Motta, o governador destacou a importância de fortalecer a cooperação entre os entes federativos e de garantir maior proteção às ações policiais, além de uma definição mais clara dos papéis das forças de segurança.
"Solicitamos que o Poder Judiciário, os governadores, os secretários de Segurança e os agentes das forças de segurança sejam ouvidos. Com diálogo, certamente nascerá um projeto que, depois de consensuado, poderá tramitar rapidamente. Assim teremos uma lei efetiva, capaz de atender às reais necessidades do trabalho de segurança pública", afirmou o governador Cláudio Castro.
Castro ressaltou que o diálogo entre as autoridades exige um prazo maior - de até 30 dias - para amadurecer propostas e aprovar uma legislação que realmente contribua no combate à criminalidade.
Ao lado dos governadores Ronaldo Caiado (Goiás), Jorginho Mello (Santa Catarina), Romeu Zema (Minas Gerais) e da vice-governadora Celina Leão (Distrito Federal), Castro destacou que o encontro não tratou de textos específicos, mas que as propostas apresentadas serão levadas pela presidência da Câmara ao relator do Projeto de Lei Antifacção, deputado federal Guilherme Derrite, e aos líderes partidários.
O governador também explicou que o pedido de ampliação do prazo para o debate no Legislativo foi feito de forma conjunta pelos governadores, com o objetivo de evitar que a discussão se estenda para o ano de 2026. Segundo ele, a iniciativa partiu do presidente Hugo Motta, após consulta aos Estados, e não de uma ação do Consórcio da Paz.
"Propusemos o prazo de até 30 dias justamente para que o debate não coincida com o período de votação das Leis Orçamentárias ou com o recesso parlamentar", disse Castro.