A concessão do saneamento, implementada pelo governo do estado desde 2021, já mostra avanços na despoluição da Baía de Guanabara e do Complexo Lagunar da Barra da Tijuca e Jacarepaguá. Com licença ambiental do Instituto Estadual do Ambiente, o maior projeto da América Latina prevê R$ 32 bilhões em investimentos ao longo de 35 anos, garantindo água tratada para 46 municípios, preservação e impulso ao turismo.
"A concessão do saneamento é o maior projeto ambiental da América Latina e já mostra resultados concretos. Estamos garantindo água tratada para milhões de fluminenses, preservando nossos ecossistemas e preparando o Rio de Janeiro para um futuro mais sustentável", declarou o governador Cláudio Castro.
Com previsão de investimentos de R$ 250 milhões, a melhoria na coloração da água da Lagoa da Tijuca já apresenta aspecto mais claro em determinados trechos devido às ações de dragagem. Em um ano e quatro meses de intervenções realizadas pela Iguá, foram retirados cerca de 750 mil m³ de sedimentos, volume equivalente a aproximadamente 300 piscinas olímpicas.
A remoção desses sedimentos favorece a renovação da água entre as lagoas e o mar, refletindo diretamente na qualidade ambiental. Em alguns trechos da Lagoa já se pode comprovar os efeitos positivos das ações: o nível de oxigenação subiu de 5% para 14%.
Paralelamente às obras de dragagem, estão sendo instalados Coletores de Tempo Seco (CTSs), dispositivos que interceptam esgoto lançado de forma irregular em galerias pluviais, remoção de lixo das margens das lagoas e do espelho d'água. A transformação da biodiversidade na Lagoa da Tijuca possibilitou o retorno da fauna típica, como as garças branca e moura, biguás e colhereiros.