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Cabo Frio: prefeitura é pressionada para leilão de aeroporto

Comissão de Turismo da Câmara Municipal de Cabo Frio promoveu Audiência Pública | Foto: Divulgação

Na manhã da última quarta-feira (6) a Comissão de Turismo da Câmara Municipal de Cabo Frio promoveu Audiência Pública para discutir a morosidade da Prefeitura em relação ao leilão do aeroporto, paralisado desde que a prefeita Magdala Furtado assumiu a chefia do Poder Executivo em 18 de julho de 2023. O presidente da Comissão, vereador Davi Souza, logo na abertura da audiência informou que o que motivou a convocação da audiência foi o emperramento do processo de licitação e que esperava sair dali com decisões importantes rodadas, especialmente com data marcada para realização do certame.

"Precisamos pressionar o Poder Executivo para que acelere o passo, pra que a gente (a cidade) não continue perdendo. O atraso na realização do leilão significa mais de 100 milhões de perda em investimentos na cidade", protestou Davi Souza.

Já o presidente da associação comercial Luta pelo Comércio de Cabo Frio, Wagner Lucas, foi enfático em relação aos aditivos concedidos pela prefeitura à empresa Costa do Sol, atual gestora do Aeroporto.

"A concessão venceu em abril de 2023, o Município fez um aditivo de 6 meses para a empresa que administra o aeroporto. Seis meses depois fez outro aditivo. E esses aditivos não trouxeram nenhum benefício ou retorno financeiro para Cabo Frio. Não houve por parte da Prefeitura nenhum pleito ou cobrança de contrapartida", disparou Wagner Lucas.

Por sua vez, o presidente da Associação de Hotéis da cidade, empresário Carlos Cunha, foi incisivo na cobrança de data do leilão.

"Especulações que saíram na imprensa sobre suposto interesse meu em beneficiar alguma empresa não têm fundamento. Conheci aqui agora alguns representantes de empresas interessadas na licitação. O que defendo é que a empresa vencedora tenha expertise sobretudo na atração de voos comercias. E aí pergunto (aos representantes da Prefeitura). O que falta pra ter licitação? O que falta, qual a empresa que vai assumir, e quando" cobrou Carlos Cunha.

A presidente do Convention Bureal, Maria Inês Oliveros, também fez coro em relação à cobrança de agilidade no processo licitatório.

"Tem que colocar esse processo de licitação debaixo do braço. É extremamente importante que se defina e se resolva", disse Maria Inês.

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