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Mulheres agredidas terão auxílio em Maricá

O prefeito de Maricá, Fabiano Horta, anunciou na tarde desta terça-feira (14/11) que o município fará o primeiro repasse do programa Recomeçar Sem Violência. Auxílio que visa ampliar e fortalecer políticas públicas já implementadas na cidade, como o pagamento do aluguel social e o programa Rede Mulher Maricá, que integram ações de diversos órgãos do município, como a Secretaria de Políticas e Defesa dos Direitos das Mulheres e o Grupamento Especial Maria da Penha da Guarda Municipal. O benefício, no valor equivalente a um salário mínimo, será pago em moeda Mumbuca pelo período de um ano. O valor será creditado na conta a partir de quinta-feira (16/11).

Ao todo, cerca de 117 mulheres, já cadastradas na Casa da Mulher, vítimas de violência doméstica, serão beneficiadas neste primeiro momento.

"Esse auxílio provê a emancipação econômica das mulheres que são vítimas de violência doméstica. A Prefeitura vai depositar mensalmente um salário mínimo para que essa mulher possa ter a ressignificação da vida fora dessa mazela que é a violência doméstica. A cidade deve entender que essa medida se faz necessária, uma vez que vivemos numa sociedade construída histórica e culturalmente com a violência de gênero. Então, é preciso que a gente construa políticas que combatam esse problema. Já temos, por exemplo, o aluguel social, programa que ajuda a mais de uma centena de mulheres que, graças à Prefeitura, estão morando em outras residências", disse Horta.

A secretária de Políticas e Defesa dos Direitos das Mulheres, Luciana Piredda, detalhou os critérios para recebimento do benefício.

"Essa mulher precisa ter pelo menos três anos de residência em Maricá, salvo alguns casos que serão analisados pela equipe técnica da secretaria, conforme determinação legal. Ela também precisa estar escrita no CadÚnico e ter uma renda até, no máximo, três salários mínimos (R$3.900,00). Esse benefício pode ser prorrogado por mais um ano, dependendo da avaliação da equipe técnica da Casa da Mulher. Durante a permanência dessa mulher no programa, ela terá o acompanhamento de profissionais da Casa para que ela possa, de fato, ressignificar sua vida", explicou em detalhes Piredda.

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