O Brasil conquistou mais seis medalhas no segundo dia do Mundial de natação paralímpica, com quatro pratas e dois bronzes, e viu Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, bater recorde mundial.
No dia de abertura do torneio, a delegação já tinha ido ao pódio seis vezes. Na ocasião, com dois ouros, uma prata e três bronzes.
O país tem, até o momento, 12 medalhas - dois ouros, cinco pratas e cinco bronzes - e está na sétima colocação no quadro de medalhas. A liderança é da Itália, (6 ouros, 4 pratas e 5 bronzes), seguida pela China (6 ouros e 1 prata) e pela Grã-Bretanha (5 ouros, 5 pratas e 6 bronzes).
A primeira medalha do Brasil no dia foi o bronze de Lídia Cruz, que completou os 100m livre da classe S4 (comprometimento físico-motor) em 1min29s46.
Samuel Oliveira conquistou o bronze nos 50m costas da classe S5 (comprometimento físico-motor) ao completar a prova em 33s60. Ele já tinha levado o bronze nos 50m livre.
Thomaz Matera conquistou a medalha de prata nos 100m borboleta da classe S11 (cegos), com tempo de 1min02s39. Com o resultado, ele bateu o recorde das Américas na prova.
Lucilene Sousa levou a prata nos 100m borboleta para a classe S12 (baixa visão) com o tempo de 1min08s02, e Gabriel Bandeira foi prata, nos 100m costas para a classe S14 (deficiência intelectual), com 58s37.
O Brasil conquistou o segundo lugar no pódio também no revezamento 4x50m livre misto 20 pontos. O time, formado por Samuel Oliveira, Tiago Oliveira, Lídia Cruz e Mayara Petzold completou, fez a prova em 2min21s09.
Gabriel Araújo, o Gabrielzinho. O nadador quebrou o recorde mundial dos 150m medley para a classe S2 (comprometimento físico-motor) ao completar o percurso em 3min16s26. A prova, porém, era os 150m medley para a classe SM3, nadadores com limitações menores, e Gabrielzinho ficou em quinto.