Caos na celebração do PSG

Festa pela conquista da Champions League deixou três mortos

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Por Pedro Sobreiro

A final da Champions League 2025 foi histórica para o PSG, que conquistou sua primeira taça do torneio, um sonho antigo dos torcedores parisienses e do dono do clube, o empresário catari Nasser Al-Khelaifi, que investiu bilhões nos últimos anos para elevar o clube à primeira prateleira da Europa.

No Allianz Arena, em Munique, na Alemanha, o time comandado pelo técnico Luis Enrique foi implacável. Sem deixar a Inter de Milão respirar, o time parisiense abriu o placar aos 10 minutos do primeiro tempo, com Hakimi, ex-Inter de Milão, que se recusou a comemorar em respeito ao antigo clube. Aos 19, o jovem Doué, que havia dado a assistência para o primeiro gol, marcou o segundo. Naquela altura, a sensação era de que o jogo já estava decidido, mas nem o mais otimista torcedor do PSG poderia imaginar o que viria no segundo tempo.

Na volta do intervalo, o PSG não 'tirou o pé' e seguiu dominante. Doué voltou a marcar aos 17 do segundo tempo, seguido por Kvartskhelia, aos 27, e Mayulu, fechando o placar aos 40 do segundo tempo. Com a vitória por 5 a 0 sobre a Inter de Milão, o PSG quebrou também a marca de maior diferença de gols em uma final de Champions League.

Caos

Em Paris, os torcedores invadiram as ruas para as comemorações, que foram marcadas por um caos generalizado. Segundo as autoridades parisienses, uma mulher morreu atropelada na Fan zone, onde era exibido o jogo, e um motoqueiro de 20 anos morreu ao colidir contra um carro. Na cidade de Dax, um rapaz de 17 anos foi esfaqueado por torcedores e não resistiu.

A estimativa é que cerca de 600 pessoas tenham sido presas durante os festejos no país.