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A concessão do Maracanã

O governo do estado do Rio de Janeiro e o Consórcio Fla-Flu, composto por Flamengo e Fluminense, assinaram, na última sexta-feira (27), o contrato de concessão do Complexo Maracanã. O grupo foi o vencedor do edital polêmico e será responsável pela administração, operação e manutenção do equipamento - que engloba o Maracanã e Maracanãzinho - pelos próximos 20 anos.

A partir de agora, o estádio passa a ser gerido por uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), a empresa Fla-Flu Serviços S.A, que será responsável pela gestão compartilhada dos clubes. O grupo venceu o processo de licitação com a melhor proposta técnico-financeira no valor de R$ 20.060.874,12.

Concessão

A concorrência foi preparada com base no critério técnica e preço. O contrato, gerido pela Secretaria da Casa Civil, inclui a gestão do Estádio Maracanã e o Maracanãzinho. A secretaria será responsável pela fiscalização da execução dos serviços previstos.

Na época do edital, foi criticada a proposta do grupo 'Maracanã Para Todos', que previa um número de shows no estádio. Agora, porém, já se fala em fazer shows para aumentar a renda.

O edital prevê que, até o fim da concessão, o vencedor faça investimentos de cerca de R$ 186 milhões. Para o Maracanã, estão previstas obras de recuperação dos sistemas de água, escadas rolantes, elevadores, ar-condicionado e exaustão, modernização e adequação dos sistemas eletrônicos e revitalização do Museu do Futebol, entre outras intervenções.

Já para o Maracanãzinho serão realizados reparos da cobertura do ginásio, que conta com vazamentos, além da implementação de novo sistema audiovisual e acústico, requalificação das áreas de hospitalidade, iluminação e acessibilidade.