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Judô brasileiro faz história

Brasil fez história nos Jogos Pan-Americanos de Santiago | Foto: Wander Roberto/COB

Por Lucas Bombana (Folhapress)

O judô do Brasil encerrou sua participação no Pan de Santiago com o melhor desempenho da história do país no torneio continental. O Brasil ganhou 16 medalhas -sete de ouro, três de prata e seis de bronze. O melhor desempenho até então havia sido no Pan de Guadalajara, em 2011, com 13 medalhas (seis de ouro, três de prata e quatro de bronze).

Cuba ficou em segundo no judô em Santiago, com sete medalhas (seis de ouro e uma de bronze). A última medalha em disputa foi conquistada pelo time cubano na terça (31), em disputa por equipes contra o time do Brasil, por 4 a 3. Com a disputa empatada em 3 a 3, a luta decisiva foi entre os pesos pesados Rafael "Baby" Silva e Andy Granda. O duelo terminou com a vitória cubana após o judoca brasileiro ser punido por três vezes por falta de combatividade, o que automaticamente causa a desclassificação.

Durante a campanha em Santiago, a delegação brasileira viu jovens revelações surgirem, como o talentoso Gabriel Falcão, de apenas 20 anos, que se sagrou campeão na categoria até 73 quilos e venceu a luta na disputa por equipes contra Cuba. O jovem judoca foi revelado pelo Instituto Reação, criado por Flávio Canto.

Também volta para casa com a medalha dourada a experiente judoca Rafaela Silva, 31. Ela é hoje um dos principais nomes do Brasil no judô, já tendo conquistado o bi-mundial e o ouro olímpico na Rio 2016.

Na categoria dos pesos pesados, Rafael Silva conquistou o bronze na disputa individual, em sua última participação em um Pan-Americano. Um dos mais experientes da delegação brasileira, Silva foi prata no Pan de Guadalajara e ganhou o bronze nos Jogos Olímpicos de Londres-2012 e do Rio-2016.

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