Por:

Papelão histórico pode custar a final

Segundo a Coluna do Ancelmo Gois, de O Globo, a insistência do Flamengo em jogar contra o Bragantino no Maracanã dias antes da final da Libertadores, posição defendida pela CBF, está incomodando a Conmebol. A postura que contraria o combinado com a entidade máximo do futebol sul-americano e conflita com a má gestão do estádio, incapaz de manter um gramado em boas condições, está fazendo a Conmebol considerar mudar a sede da finalíssima, marcada para o dia 4 de novembro.

Ainda de acordo com a coluna, a diretoria rubro-negra afirmou ser "dona do estádio", pertencente ao Governo do Estado do Rio de Janeiro, e solicitou uma carga de ingressos e camarotes para a final, disputada por Fluminense e Boca Juniors, maior do que a destinada aos convidados dos finalistas e da própria Conmebol.

A atitude do Flamengo de Rodolfo Landim, segundo a Rádio Itatiaia, já faz a entidade considerar mandar a finalíssima no Morumbi, em São Paulo, dada a capacidade similar de ingressos disponíveis (66 mil torcedores) e não alterar tanto a logística programada para a final, já que São Paulo é uma cidade mais próxima do Rio de Janeiro.

O grande prejudicado dessa birra é, claramente, o Fluminense, que também manda seus jogos no Maracanã por integrar o grupo da gestão provisória renovada incessantemente desde 2019 e sonha mandar a final no estádio em que não perdeu em 2023.

Segundo fontes internas, o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, deu um ultimato ao presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, para que ele resolvesse a situação internamente se não quisesse perder o Maracanã como palco da finalíssima.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.