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Sem regalias com Fernando Diniz

Não é porque fazem parte do círculo mais próximo de Fernando Diniz que o zagueiro Nino e o volante André tiveram regalias na seleção em relação aos minutos em campo.

A dupla tricolor começa a data Fifa na expectativa de receber alguma oportunidade nos jogos contra Venezuela e Uruguai, algo que não aconteceu nas duas primeiras partidas de Diniz com o Brasil.

André já chegou a estrear pelo Brasil, no segundo tempo da derrota para Senegal, quando o técnico da seleção ainda era Ramon Menezes.

Nino inicialmente apareceu na convocação para aquele jogo, mas foi cortado por lesão e ainda não estreou. Contra Bolívia e Peru, Diniz usou todos os jogadores de linha, com exceção da dupla do Fluminense, e os colocou em uma disputa natural por espaço.

"É muito bom tê-los aqui, trabalhamos no Fluminense Eles se colocaram aqui pela qualidade e estão brigando por espaço, cada um do seu jeito", disse Fernando Diniz.

Não é segredo que Diniz tem muita confiança em Nino. Não por acaso, o zagueiro é o capitão do Fluminense. No time, ele mostra eficácia nos duelos defensivos pelo chão e pelo alto.

Do jogo contra o Internacional, pela Libertadores, por exemplo, dá para pinçar uma recuperação em velocidade que terminou com um carrinho limpo para desarmar Enner Valencia dentro da área.

Ofensivamente, Nino ganhou pelo alto e deu o passe de cabeça para o gol de empate de Cano, no jogo de ida no Maracanã, quando o Flu tinha um jogador a menos.

Quando Diniz abre mão de um dos zagueiros para montar uma formação mais ousada ofensivamente, Nino fica em campo, justamente para esse duelo mais direto com o centroavante adversário.

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