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Entre o voo e o varejo

O entusiasmo do governo com o Investe Aeroportos esconde riscos: a dependência excessiva das chamadas "receitas não-aéreas" pode tornar os aeroportos reféns de lógicas comerciais que pouco dialogam com a aviação. A iniciativa flexibiliza contratos e garante mais tempo para amortizar investimentos, mas até que ponto beneficiará passageiros e operadores? Os aeroportos brasileiros serão verdadeiros hubs de desenvolvimento ou apenas centros comerciais disfarçados, com tarifas e custos ainda mais pesados para os envolvidos?