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Os cuidados com o Parkinson, a segunda doença neurodegenerativa que mais afeta pessoas no mundo

Diferentes formas de prevenção e tratamento ajudam as pessoas | Foto: Divulgação

O Parkinson é uma doença crônica, neurológica e progressiva. O Dia da Conscientização do Parkinson é 11 de abril, tornando-se, assim, uma data super importante para reforçar formas de se cuidar e descobrir precocemente.

O sintoma muito característico e comum é o tremor, mas nem sempre a doença começa a se apresentar dessa forma, às vezes pode começar com uma depressão. A demora para realizar algumas atividades, a rigidez muscular e uma aparência mais abatida na face, também são alguns sinais do princípio de Parkinson.

A geriatra Márcia Umbelino explica que o processo de adoecimento é causado pela queda da dopamina, um importante neurotransmissor que atua em diversas regiões do cérebro, sendo responsável por funções ligadas às emoções, aprendizado, humor, atenção e pelo nosso sistema motor, logo, é responsável pelos nossos movimentos."É a redução da produção de dopamina que leva aos sintomas característicos da doença, que vai piorando ao longo do tempo", acrescenta a médica.

Infelizmente, não existe uma cura para a doença, mas existem formas de prevenir é viver de forma mais tranquila com ela. A médica esclarece que o uso de substâncias que ajudam no processo da produção de dopamina, atividade físicas, uma boa alimentação, são formas de prevenir e tratar o parkinson. "É muito importante o paciente começar o tratamento o mais rápido possível e não parar sua vida. Ter hábitos de vida saudáveis, com certeza ajudam muito para que a doença não progrida tão rápido", completa Márcia.

O neurocirurgião Orlando Maia, também acrescenta sobre a importância da cirurgia. O procedimento não é a primeira solução a ser indicada, mas pode ser sugerida quando os remédios perdem ou não têm a mesma eficácia, isso pode ser comum, ainda mais se o paciente toma a muito tempo. Porém ela só é indicada para pessoas que ainda estão lúcidas, ativas e que ainda possuem uma independência.

"A cirurgia funciona com o implante de um eletrodo, é como um marcapasso que é colocado no peito que emite uma frequência elétrica capaz de estimular a região cerebral e estimular conexões que vão ajudar na redução e até sumiço dos sintomas do Parkinson", completa o médico.

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