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Parceria provoca uma transformação social no Estado do Rio

Maria das Graças | Foto: Divulgação

Especialistas apontam que, quando o assunto é fornecimento de água tratada e esgotamento sanitário, a parceria entre o poder público e a iniciativa privada vai muito além da obrigatoriedade de prestar um bom serviço à população. Ela impacta diretamente na saúde e na preservação do meio ambiente e provoca transformações sociais especialmente em áreas vulneráveis e degradadas. No Rio de Janeiro não é diferente, como mostram os avanços na área registrados pelo IBGE no Censo 2022. O estado saiu na frente nesta corrida por mais saúde e desenvolvimento econômico após o Executivo fluminense e a Águas do Rio assinarem, em 2021, contrato que deu o direito de a empresa atuar em 27 municípios, incluindo a capital (zonas Norte e Sul, além do Centro).

Em pouco mais de dois anos e quatro meses de operação, a Águas do Rio investiu R$ 2,7 bilhões — recuperando e ampliando as estruturas existentes (como estações de tratamento e bombeamento, reservatórios e redes) —, além de expressivos aportes em tecnologia, tendo hoje como referência nacional em inovação no setor o seu Centro de Operações Integradas.

Ao longo de 35 anos, serão investidos R$ 24,6 bilhões. Além disso, a chegada da empresa gerou R$ 12,3 bilhões para o Poder Público a título de outorga fixa (mais R$ 3,1 bilhões serão pagos em outubro deste ano). E, até dezembro de 2023 foram repassados aos municípios R$ 292,5 milhões como outorga variável. Dinheiro que pôde ser aplicado em melhorias para a sociedade. Tudo isso promove mais saúde, dá fôlego às economias locais e é motivo de comemoração no Dia Mundial da Água, celebrado nesta sexta-feira, 22 de março.

"Atingir as metas de universalização do Marco Legal do Saneamento, com acesso à água potável e coleta e tratamento de esgoto até 2033, é um desafio enorme. Mas perseguimos esse objetivo, sempre olhando para a próxima casa a ter acesso a esses serviços essenciais, e estamos felizes por já termos transformado tantas vidas em tão pouco tempo.", disse Sinval Andrade, diretor institucional da Águas do Rio.

A transformação social citada acima pode ser retratada em números: desde que a concessionária montou suas frentes de trabalho, cerca de 270 mil pessoas receberam água de qualidade, encanada e tratada, pela primeira vez. Foram mais de 980 km de redes de água e 122 km de redes de esgoto instaladas ou substituídas. Nesse período, dois milhões de pessoas também passaram a contar com uma conexão regular ligada ao sistema de abastecimento. E, quando levadas em consideração apenas as principais obras da empresa, 3,5 milhões de consumidores foram beneficiados diretamente pelas intervenções.

Maria das Graças Araújo mora no Morro da Mangueira, na Zona Norte carioca, e foi uma das pessoas que tiveram a vida transformada por ações da Águas do Rio. Ela conta que, durante muitos anos, filas imensas eram formadas por vizinhos para encher todos os tipos de recipientes numa bica que existia na favela:

"Passamos muito sufoco aqui. Quem morava no alto do morro padecia com latas d'água na cabeça. Agora, graças ao trabalho da Águas do Rio, o pior já passou. Hoje tenho água à vontade, minha caixa vive cheia, posso tomar banho despreocupada", disse ela.

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