Uma questão que, diferentemente no Brasil, pode considerar que as eleições na Argentina foram mais democráticas: a isenção do poder judiciário no pleito.
Mesmo com as questões de possíveis fraudes nas urnas, tanto a coalizão de Milei quanto a de Massa atuaram dentro dos limites e sem interferência ou mesmo algum menção do poder Judiciário na disputa.
Já aqui no Brasil, várias foram as questões levantadas de possíveis atuações da Justiça no pleito de 2022, com preferências por um candidato, em detrimento de outro.
A própria aceitação da derrota de Sérgio Massa, mesmo antes do anúncio das parciais, mostra como os candidatos se respeitaram e como o sistema argentino, por mais que não tanto aberto para a população, foi justo e democrático.
Agora, Milei terá a missão de reerguer a Argentina, numa das derrotas mais acachapantes do peronismo, que terá que reinventar para as próximas eleições. Porém, a corrente política de Perón continua firme, pois conquistou a maioria no Congresso, ocupando 108 cadeiras e ficando perto da maioria — 129.
