Por:

Temporada de pesca esportiva movimenta economia brasileira

Durante os meses de outubro a março, a pesca esportiva movimenta o turismo em diversas regiões do Brasil, gerando emprego e renda para as populações locais. Conhecida como "pesque e solte", essa prática não apenas promove a conservação da vida aquática, mas também tem um impacto significativo na economia brasileira.

Conforme informações de Vitória Moura, do Ministério do Turismo, o país possui um vasto potencial para o desenvolvimento do turismo náutico, com 8.500 quilômetros de litoral e 35.000 quilômetros de vias navegáveis internas. O avanço desse segmento é evidente na movimentação financeira, que cresceu 20%, passando de R$ 634 milhões em 2019 para R$ 761 milhões em 2020.

No Amazonas, um dos estados mais populares para a pesca, o esporte movimenta cerca de R$ 500 milhões em receita direta e indireta, de acordo com estimativa da Empresa Estadual de Turismo (Amazonastur). Na temporada 2021/2022, os pescadores deixaram R$ 120 milhões no estado.

Além do impacto econômico, o Brasil oferece uma variedade de destinos de pesca esportiva. Conhecido por sua rica biodiversidade, o Pantanal é um dos destinos mais escolhidos para a pesca esportiva no Brasil. Ele oferece excelentes oportunidades para a pesca de peixes de água doce, como o dourado, o pacu, o piraputanga e o pintado. A região, além de encantar com sua beleza, oferece uma experiência de pesca com águas cristalinas e uma grande variedade de ecossistemas, incluindo rios, lagos e áreas alagadas.

Outro local famoso por suas águas cristalinas é o Rio Araguaia, privilegiado para a pesca de tucunaré, um peixe esportivo muito apreciado pelos pescadores que praticam o esporte. Lá, além dos tucunarés, os pescadores podem esperar espécies como o piau, traíra e pirarara. O rio banha os estados de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Pará, sendo um destino popular entre os pescadores.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.