O saldo de crédito ampliado do setor não financeiro atingiu, em setembro último, R$ 14,5 trilhões (153,6% do PIB), o que corresponde a uma alta de 1,5% em relação ao mês anterior, e de 10,7%, em comparação com igual mês de 2021, em decorrência da ampliação da carteira de empréstimos do Sistema Financeiro Nacional (SFN), de 16,8%, e das carteiras de títulos de dívida, de 11,2%, conforme nota divulgada, nesta quinta-feira (27), pelo Banco Central (BC) em seu site.
A expansão do mencionado crédito, por sua vez, decorre da elevação de 2,2% dos empréstimos do Sistema Financeiro Nacional no mercado doméstico, assim como pela expansão de 4,5% do volume dos empréstimos da dívida externa, associada à depreciação cambial de 4,4%, observada no mês.
Já no que toca ao crédito ampliado a empresas, igualmente relativo a setembro último, este chegou a R$5,1 trilhões (54,1% do PIB), com alta de 3,6% no mês, sob influência dos aumentos de 4,4% na dívida externa e de 3,2%, nos empréstimos do SFN. No saldo de 12 meses, encerrado até o mês passado, a alta de 13,3% do crédito ampliado a empresas decorre dos aumentos dos títulos de dívida e da carteira de empréstimos e financiamentos do SFN, respectivamente de 33,2% e 13,3%.
