A integração de dados do Cadastro Único (CadÚnico) com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) faz uma nova radiografia da população vulnerável no Brasil: o número de famílias em situação de pobreza caiu 25% nos últimos dois anos. Em maio de 2023, eram 26,1 milhões de domicílios nesta situação, e 19,56 milhões em julho de 2025. Isso significa que 6,55 milhões de famílias aumentaram o patamar de renda no Brasil acima de R$ 218 mensais por pessoa, no período. Se considerado o número de indivíduos, 14,17 milhões de pessoas melhoraram de vida.
Com o novo sistema, implantado em março de 2025, os dados do CNIS entraram no processo de inclusão e atualização cadastral no momento da inscrição no CadÚnico. Além disso, permite uma rotina mensal de atualização das informações de forma automática.
Com isso, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome passou a integrar ao CadÚnico a renda formal de trabalho e de benefícios previdenciários e assistenciais.
Desde 2023, o MDS integrou e atualizou as informações de renda de 33 milhões de pessoas diretamente no sistema do Cadastro Único.
Na primeira ação, 15% das famílias em situação de pobreza passaram para a faixa de baixa renda ou acima de meio salário mínimo, e 29% das de baixa renda migraram para acima de meio salário mínimo.
As famílias podem consultar as alterações que foram realizadas no cadastro por meio do aplicativo do Cadastro Único ou durante o atendimento prestado pela gestão municipal. As integrações do CadÚnico a outros registros administrativos não dispensam que a família realize a atualização a cada 24 meses.
Com o novo sistema, a integração de dados do CNIS ocorre já no processo de inclusão e atualização cadastral, que tem rotina mensal de atualização.