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'Governança é considerar todos os atores'

Para o CEO da Global Atlantic Partners LLC, o conceito de governança que vem sendo fortalecido no Master deve considerar o interesse de 'todos os atores do mercado', os 'stakeholders do setor', o que inclui colaboradores e clientes. "Isso significa entender profundamente a estratégia da empresa, os riscos relacionados à atividade e como mitigar esses riscos, ao mesmo tempo em que definimos quanto de risco desejamos correr, e estabelecemos o chamado RAS - o "risk apetite statement", o documento que define esses parâmetros e como alcançá-los", esclarece.

No âmbito da governança, o diretor-estatutário do Master, Luiz Antônio Bull, lembra que "desde o início, tivemos em mente que as diretrizes de governança eram essenciais", acrescentando que "partimos do pressuposto de que todo processo decisório é colegiado, baseado em regras que respeitam atos regulatórios e disciplinas internas criadas tendo em mente a tomada de risco".

Antes de integrar o time de executivos da instituição, Bull foi diretor do Grupo Safra no Brasil e nos Estados Unidos e CEO do Banco Safra em Nova York, onde morou por mais de uma década, até 2013.

Ao ser elevado, de S4 para S3, no ano passado, na escala do Banco Central (BC), o Master empreendeu uma série de mudanças, de maneira a atender às novas demandas regulatórias, como comenta o conselheiro do Banco Master, Geraldo Magella: "Garantir que a visão do regulador esteja contemplada nos processos de governança também é essencial, pois viabiliza os negócios e permite que as decisões sejam tomadas de forma colegiada, com a máxima segurança regulatória e "transparência ativa". (M.S.)