Em nota, o Ibre/FGV, explica que "desde o segundo trimestre, os investimentos têm dado contribuições expressivas que são, em parte, devido à base de comparação deprimida de 2023. Os segmentos da construção e de outros da FBCF, embora em menor magnitude, também contribuíram positivamente para este desempenho".
No que se refere às exportações, estas avançaram 1% no trimestre móvel terminado em agosto, com desaceleração em relação aos meses anteriores, o que pode ser explicada, principalmente, pela redução da contribuição positiva das exportações de produtos agropecuários e da extrativa mineral.
"Esses dois componentes, que contribuíram com cerca de 8,0 p.p., em conjunto, para o desempenho trimestral positivo das exportações no ano passado, contribuíram apenas com 1,2 p.p. no trimestre findo em agosto, a menor contribuição desde fevereiro de 2023", informou.
Já as importações tiveram alta de 18,7% no trimestre móvel até agosto, e registraram um crescimento disseminado. Mas, segundo o Ibre/FGV, os bens intermediários destacam-se como os principais responsáveis pelo crescimento, mas os bens de consumo, os serviços e os bens de capital também cresceram significativamente.
Em termos monetários, estima-se que o PIB de 2024 acumulado até julho, em valores correntes, tenha sido de R$ 7,570 trilhões. A taxa de investimento em agosto ficou em 18,1%, acima das taxas médias de investimento desde 2000 e desde 2015, concluiu o Ibre/FGV.
O Monitor do PIB antecipa a tendência do principal índice da economia, com base as mesmas fontes de dados do IBGE.