Por Marcello Sigwalt
O maior contingente de população ocupada, dos últimos dez anos. Essa é uma das principais conclusões do 'Boletim de Mercado de Trabalho', divulgado, nessa quarta-feira (9) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), ao registrar que, tanto a força de trabalho, quanto a população ocupada hoje se situam entre os maiores níveis registrados, desde o início da série histórica da PNAD Contínua, em 2012. No entanto, permanece desempregada uma massa humana composta por 8,2 milhões de nacionais.
Ao levar em conta dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Ipea assinalou que a força de trabalho nacional atingiu, no segundo trimestre deste ano (2T24), ao montante de 190,4 milhões de pessoas, do qual, 101,8 milhões corresponderiam à população ocupada. Já no trimestre seguinte (3T24), esse total subiu para 102,5 milhões de pessoas ocupadas no país.
Pelo critério de 'emprego formal', os pesquisadores do Ipea observaram elevação de 4% no segundo trimestre do ano (2T24), ante igual período do ano passado, em que o Novo Caged registrou a criação de 1,7 milhão de novas vagas com carteira assinada, representando um aumento de 3,8% no período.
Em contrapartida, a taxa de desocupação, atingiu o menor nível, desde o quarto trimestre de 2014 (4T14), mediante um recuo de 6,9%. Ao mesmo tempo, a taxa de desemprego de longo prazo também caiu (-1,5 ponto percentual), o mesmo no quesito 'desalento' (-0,4 pontos percentuais). Devido às quedas verificadas em diversas categorias - exceto no recorte por gênero - as reduções no desemprego levaram à redução das desigualdades em cada grupo.
