Em meio às tensões no Oriente Médio, as ações de Petrobras (ON 1,69%, na máxima de R$ 42,06 do dia no fechamento; PN 1,40%) - assim como Vale (ON 0,88) - deram suporte ao Ibovespa neste começo de semana. Porém, o índice chegou a perder força em direção ao fim do dia, ainda em alta de 0,17%, aos 132.017,84 pontos, tendo mostrado dificuldade para sustentar a linha dos 132 mil na sessão.
Nesta segunda-feira (7), flutuou em margem mais ampla do que a da sexta-feira, entre mínima de 131.676,47, à tarde, e máxima de 132.942,57, com abertura aos 131.792,29 pontos. O giro permaneceu enfraquecido como na sessão anterior, a R$ 17,9 bilhões. No mês, o Ibovespa sobe agora 0,15%, com perda no ano a 1,62%.
Os grandes bancos mostraram desempenho moderadamente positivo, tendo Bradesco PN ( 0,93%) à frente.
Em contraponto ao desempenho do índice de materiais básicos - em alta de 0,41% no fechamento -, o índice de consumo, cedeu hoje 0,78%.
E o aprofundamento das perdas em Nova York, do meio para o fim da tarde, também contribuiu para o desempenho tímido do Ibovespa neste começo de semana, com Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq em baixa, respectivamente, de 0,94%, 0,96% e 1,18% no encerramento da sessão.
"Aqui, o Ibovespa abriu em alta e lutou para retê-la à tarde, com a Vale reagindo bem, ainda, aos estímulos na China. E o petróleo, por sua vez, avança 13% desde o agravamento das tensões entre Israel e Irã", o que contribui para o avanço de Petrobras, diz Mariele Ludtke, operadora de renda variável da Manchester Investimentos.