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Dívida federal cai 1,46% para R$ 7 trilhões

O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) caiu 1,46% em agosto e fechou o mês em R$ 7,035 trilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 30, pelo Tesouro Nacional. Em julho, o estoque estava em R$ 7,140 trilhões.

A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 59,27 bilhões no mês passado, enquanto houve um resgate líquido de R$ 163,44 bilhões.

A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) teve queda de 1,55% em agosto e fechou o mês em R$ 6,716 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) foi 0,48% maior no mês, somando R$ 319,17 bilhões ao fim de agosto.

Com a elevação da taxa básica de juros, atualmente em 10,75% ao ano, a parcela de títulos da Dívida Pública Federal (DPF) atrelados à Selic subiu em agosto, para 46,85%. Em julho, estava em 44,95%. Os papéis prefixados também subiram, indo de 21,33% para 22,20%.

Os títulos remunerados pela inflação recuaram para 26,43% do estoque da DPF em agosto, ante 29,28% em julho. Os papéis cambiais oscilaram a participação na DPF de 4,44% para 4,52% no mês passado.

Tesouro Nacional anunciou em setembro uma alteração no Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2024 para acomodar a maior participação de títulos atrelados à Selic na composição da DPF. Esperava-se que, neste ano, esses papéis atingissem participação de 40% a 44%, mas agora ficarão entre 43% e 47% até o fim de 2024.

O órgão reduziu ainda os intervalos de participação dos títulos prefixados e das Notas do Tesouro Nacional - Série B (NTN-B), que são títulos com rentabilidade atrelada à inflação. O novo limite determinado para os prefixados (LTN e NTN-F) será de 22% a 26%, ante a variação entre 24% e 28% prevista no plano inicial. Já os títulos corrigidos pelo índice de preços terão participação entre 25% e 29% do estoque. Na projeção inicial, esses papéis vão variar entre 27% a 31% até o fim do ano.

Para os títulos atrelados ao câmbio, o Tesouro manteve o intervalo de participação entre 3% e 7%. O órgão também não alterou o prazo médio, que deve ficar entre 3,8 e 4,2 anos.