Fim do PPI pelo PT encarece a gasolina

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Será que bom para o país, ou para os gringos, o abandono do regime de Preço Paridade Internacional (PPI) - como referencial para os reajustes dos combustíveis no país - derrubado pelo também derrubado, então presidente da Petrobras, Jean Paulo Prates, em maio de 2023?

A resposta do Tempo, o Senhor da Razão, foi inequívoca, face ao estudo divulgado, nessa quinta-feira (26) pela Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), segundo o qual o litro da gasolina no mercado interno está, em média R$ 0,11 mais caro que no exterior, uma diferença de 4%, mas ninguém do governo petista até agora reclamou, por que será?

De acordo a Abicom, "os preços médios do Gasolina A operam acima ou na paridade em todos os polos analisados", acrescentando que "o mercado internacional e o câmbio pressionam os preços domésticos". Se considerado o PPI, a redução seria de R$ 0,51 por litro, desde o último reajuste de preços aplicado pela petroleira.

Já o preço do diesel está, em média, igualmente 4% mais caro internamente do que no Golfo do México, região que serve como referência para comercialização desses combustíveis pelos importadores brasileiros. Levando em conta tal diferença, o preço do litro do diesel mexicano está R$ 0,13 aquém do nacional.

Nos cinco polos da Petrobras, a gasolina estava, em média, 4% acima do preço internacional.

"Com a estabilidade no câmbio e a ligeira redução nos preços de referência da gasolina e do óleo diesel no mercado internacional, o cenário médio de preços está acima da paridade", concluiu a Abicom.