Tendo como maior 'vilã' a energia elétrica - que saltou de uma deflação de -0,42% para uma elevação de 0,84%, de agosto a setembro, por conta da entrada em vigor da bandeira vermelha 1, a partir de 1º de setembro - o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15), também chamado de 'prévia da inflação', de uma 'pisada no freio', no comparativo mensal, ao cair de 0,19% para 0,13%, informou, nessa quarta-feira (25), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Agora o índice acumula alta de 3,15% no ano e de 4,12%, em 12 meses.
Também exerceram impactaram o indicador as altas da taxa de água e esgoto (0,38%) e para o gás encanado (0,19%). O resultado - o mais baixo, desde de setembro desde 2022, quando ocorreu deflação de 0,37% - mas ficou aquém para economistas consultados pela agência britânica de notícias Reuters, que contavam com uma variação de 0,30% este mês.
O grupo de maior peso foi o de Alimentação e Bebidas, que cresceu 0,05%, após experimentar dois meses seguidos de queda nos preços. Já a Alimentação no domicílio variou 0,01%, após declínio de 1,30%. Exerceram pressão de queda os preços da cebola (-21,88%); batata-inglesa (-13,45%) e tomate (-10,70%), enquanto as altas ficaram por conta do mamão (30,02%), a banana-prata (7,29%) e o café moído (3,32%).
Outros três grupos avançaram: Saúde e Cuidados Pessoais (0,32%), Artigos de residência (0,17%), Vestuário (0,12%), Educação (0,05%) e Comunicação (0,07%).
Única exceção ficou para Despesas Pessoais (-0,04%) e Transportes (-0,08%), que recuaram. (M.S.)