Por Marcello Sigwalt
Pela décima vez seguida, o boletim Focus elevou, nessa segunda-feira (23), sua projeção para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), indicador oficial de inflação) deste ano, que passou de 4,35% para 4,37%, patamar agora bem mais próximo do teto da meta de inflação para 2024, de 4,5%, conforme estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
De igual forma, a estimativa de inflação para o ano que vem cresceu de 3,95% para 3,97%, na semana anterior, enquanto que para 2026, o avanço foi mais moderado, de 3,61% para 3,62%.
Como é certo o 'estouro' da meta, o governo agora leva em conta, como 'horizonte relevante' a meta do ano que vem.
Crescimento milimétrico teve p (PIB) Produto Interno Bruto para este ano, que 'deslizou' de 2,96% para 3%. Tal viés positivo reflete, ainda, o bom resultado do indicador no segundo trimestre (2T24) quando este subiu 1,4%, em comparação com o trimestre imediatamente anterior. Para o ano que vem, a economia deve estacionar em 1,90%.
A reboque da retomada do aperto monetário pelo BC, o mercado subiu a a Selic de 11,25% ao ano para 11,50% ao ano, mas manteve em 10,50% ao ano para 2025.
No plano das contas externas, a expectativa da 'banca' é de queda do superávit da balança comercial, de US$ 82,9 bilhões para US$ 81 bilhões, como também recuou, de US$ 77,7 bilhões para US$ 76,3 bilhões, o saldo positivo para 2025.
Se manteve estável em US$ 70,8 bilhões, a perspectiva de entrada de investimentos estrangeiros diretos este ano.
