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Baixa na alimentação foi determinante

No campo das elevações dos alimentos, o destaque coube ao mamão (17,58%), a banana-prata (11,37%) e o café moído (3,70%).

Abaixo da variação anterior (0,39%), a alimentação fora do domicílio cresceu 0,33%, em que o subitem lanche desacelerou de 0,74% em julho para 0,11% em agosto, enquanto a refeição acelerou de 0,24% para 0,44%.

Por sua vez, o grupo Transportes (0,00%) ficou estável, em grande parte, em decorrência de movimentos de preços, em sentidos opostos, de seus principais subitens, com altas em combustíveis (0,61%), gás veicular (4,10%), gasolina (0,67%) e óleo diesel (0,37%), enquanto o etanol recuou 0,18% e as passagens aéreas 'encolheram 4,93%.

"A queda no preço das passagens aéreas em agosto pode ser explicada por um movimento contrário ao observado em julho, mês de férias escolares, quando as passagens aéreas são mais demandadas por conta de viagens que as famílias realizam", conclui Almeida.

Sete localidades registraram variações positivas e oito, negativas: A maior delas foi em Porto Alegre (0,18%), devido à alta na passagem aérea (21,59%), e a menor de -0,54% em São Luís, sob efeito da queda da energia elétrica residencial (-4,52%).

Já Fortaleza apresentou estabilidade (0,00%).

O IPCA abrange as famílias com rendimentos de 1 a 40 salários-mínimos, residentes nas regiões metropolitanas de capitais como Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju. (M.S.)