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Arrecadação da Receita atinge R$ 1,5 tri

No comparativo de janeiro a julho deste ano, para igual período de 2023, a Receita contabilizou a arrecadação de R$ 1,5 trilhão, o que corresponde à uma elevação de 9,1%, para igual período do ano passado, o que configura um recorde para o período, pois, até então, o melhor resultado havia sido verificado em 2022 (R$ 1,42 trilhão).

O desempenho excepcional seria reflexo da adoção de uma série de medidas arrecadatórias aprovadas pelo Congresso em 2023, a exemplo da tributação de fundos exclusivos, mudanças na tributação de incentivos (subvenções) concedidos por estados e a retomada da tributação de combustíveis.

Nas despesas, um dos fatores determinantes da redução de julho seria a queda de R$ 21,2 bilhões, no pagamento de benefícios previdenciários, como reflexo da diferença nos calendários de pagamentos do 13º salário da Previdência social entre os anos de 2023 e 2024. Em contrapartida, houve alta nos desembolsos com saúde e créditos extraordinários — este último item devido às ações de enfrentamento da calamidade do Rio Grande do Sul.

'Um ano de arrumação da casa', assim classificou 2023, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, para quem, neste momento, a política fiscal estaria em um 'plano de estabilidade', com a economia aquecida. Ceron admitiu a revisão do do crescimento do Produto Interno Bruto para 2024, que pode atingir 3%.

"Temos como horizonte para 2026, entregar o maior ciclo de crescimento da década, com o melhor resultado fiscal da década, o menor nível de desemprego da história e menor nível de inflação", concluiu Ceron. (M.S.)