Segundo melhor desempenho global no segundo trimestre (2T24), entre 50 países, o país conquistou a 'medalha de prata' de crescimento econômico no período, cujo PIB avançou 1,4% no período citado, ante o anterior, superando o apresentado pelas duas maiores economias do planeta, os Estados Unidos e a China.
É o que mostra levantamento realizado pela agência de classificação de risco Austin Rating. A vice-liderança tupiniquim, todavia, é compartilhada pelas ricas Noruega e Arábia Saudita, que igualmente cresceram 1,4% no trimestre passado. A lista é encabeçada pelo Peru, dono de um crescimento de 2,4% de seu PIB.
Ao considerar positivos os dados do PIB brasileiro, o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini aponta como 'muito forte' a demanda das famílias, "até por conta do mercado de trabalho bastante aquecido, e os gastos do governo, despesas do setor público muito forte também. Esse resultado do PIB é importante. Ele é positivo".
Em contrapartida, a exemplo da preocupação, já previamente manifestada pela equipe econômica, Agostini entende que "por outro lado, acende ainda mais a luz amarela para o banco central que já vinha numa discussão de alta da taxa de juros", contrapõe. O economista destaca que atividade econômica aquecida tende a pressionar a inflação, o que aumenta as chances de uma política monetária contracionista, ou seja, com alta de juros, para conter os preços.
No comparativo anual trimestral, o PIB nacional subiu 3,3%, pela elevação dos Serviços (3,5%) e da Indústria (3,9%), exceto a Agropecuária, que encolheu 2,9%. (M.S.)