Por Marcello Sigwalt
Evidência de expansão consistente, os preços da indústria nacional 'decolaram' 1,58% em julho, patamar superior de junho, que havia subido 1,26%, marcando o sexto mês seguido de resultados positivos, no que toca ao comparativo mensal.
Dessa forma, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) acumula elevação de 4,18% no ano e de 6,63%, nos últimos 12 meses.
Em contraponto, em julho do ano passado, ante o mês anterior, o indicador recuara 0,76%. Esses dados foram divulgados hoje (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas).
Segundo o analista do IPP, Murilo Alvim, "além de terem registrado a sexta variação positiva seguida no índice mensal, os preços da indústria em julho, a maior alta desde maio de 2022, quando haviam variado 1,81%. Já o resultado de 4,18% no acumulado no ano mostra um cenário bem diferente do de julho do ano passado, quando acumulava uma queda de 7,17%. No resultado acumulado em 12 meses, houve uma aceleração de 4,17% em junho para 6,63% em julho".
Reforçando o contexto positivo, a pesquisa do instituto apontou que, entre as 24 atividades industriais investigadas, 21 delas cresceram, na passagem de junho a julho, ao passo que em junho, apenas 18 atividades haviam avançado.
Nesse campo, as variações mais expressivas ocorrera na metalurgia (4,47%), papel e celulose (3,79%), indústrias extrativas (3,48%) e refino de petróleo e biocombustíveis (2,83%).
Alvim observa que "nos resultados de julho, houve alta espalhada por em 21 dos 24 setores pesquisados apresentando maiores preços".