Como já é corrente no mercado, a renda fixa mantém o 'posto' de grande 'estrela' das emissões do mercado financeiro, respondendo pela captação recorde de R$ 96 bilhões, maior volume mensal, desde 2012.
De igual forma, no acumulado do ano, de janeiro e julho, o montante captado também bateu recorde, contabilizando R$ 435,1 bilhões.
Esses dados foram divulgados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), para quem o momento favorece a renda fixa, cujo maior atrativo é a manutenção pelo Banco Central (BC), por tempo indeterminado, da taxa básica de juros (Selic), hoje no patamar de 10,50% ao ano.
Outro recorde da série histórica foi o de emissão de debêntures, que atingiu R$ 50,1 bilhões no mês passado. Segundo a Anbima, o resultado contribuiu para consolidar o acumulado deste ano, até julho, em R$ 256,8 bilhões, montante que supera o total registrado em 2023.
Ainda no caso das debêntures, a maioria dos recursos captados se destinou a investimentos em infraestrutura, que responderam por 32,3% do total disponibilizado, em que o prazo médio dos papéis avançou para 10,3 anos, o maior do ano, o que reflete o 'amadurecimento' desse mercado. (M.S.)