Inflação para 2024 estaciona em 3,75%; PIB sobe para 1,89%

Enquanto IPCA fica dentro da meta fiscal, economia segue em alta

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Pelo menos em uma semana, indicador de inflação deu uma 'trégua' ao consumidor

Por Marcello Sigwalt

Parada total. Assim pode ser classificado o comportamento do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que se manteve nos mesmos 3,75% da semana passada, de acordo com o boletim Focus - consulta semanal do Banco Central (BC) às 100 maiores instituições financeiras nacionais - o que denota que o indicador inflacionário não está subindo, mas também parou de cair. Estabilidade similar apresentou a previsão para o ano que vem, que continuou nos mesmos 3,51% anteriores, o mesmo valendo para 2026, estacionada em 3,5% e para 2027.

No que se refere aos chamados 'preços administrados', estes foram mantidos em 4,15% para 2024, em 3,92% em 2025, e em 3,50% para 2026 e 2027. Já o IGP-M (inflação do aluguel) continuou exibindo viés declinante, passando de 2,38% para 2%, em uma semana; foi de 3,79% a 3,65%, para 2025, ao passo que permaneceu em 3,9% para 2026, como há sete semanas, e em 3,8% para 2027, há seis semanas seguidas.

Em contraponto, como há sete semanas, a projeção para o PIB este ano prosseguiu em ascensão, agora elevado de 1,85% para 1,89%. Há quatro semanas, a estimativa era de 1,77%. Esta foi a única alteração, neste quesito, uma vez que as 'apostas' do mercado se mantiveram em 2% para 2025 (pela 16ª semana seguida), mesmo percentual para o ano seguinte (há 34 semanas) e para 2027 (há 36 semanas).

No que toca ao custo do dinheiro, a Selic (taxa básica de juros) se manteve firme nos mesmo 9% ao ano das últimas 14 semanas; em 8,5% para 2025, como nas últimas 17 semanas, mesmo percentual para o ano seguinte, há 35 semanas e para 2027 há 34.