Por: CORREIO ECONÔMICO

Conflito no Oriente Médio deve pressionar inflação

Instabilidade externa põe em risco ciclo de baixa dos juros | Foto: Divulgação

O espectro de tensão crescente no Oriente Médio não é uma notícia nada boa para a política monetária tupiniquim que, a reboque da consequente escalada de preços do petróleo, pode forçar o Banco Central (BC) a retardar, ainda mais, o corte da taxa básica de juros, (Selic).

É o que apontam especialistas, que preveem maior volatilidade, ao menos, no curto prazo, no que toca aos contratos futuros de petróleo, cuja valorização deve impactar, tanto a inflação nos EUA (maior economia mundial), quanto no Brasil, o que levou o Comitê de Política Monetária (Copom) a admitir, recentemente, a intenção de manter em meio ponto percentual (0,5 p.p.) o corte da Selic na próxima reunião do colegiado, em junho.

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