Por: CORREIO ECONÔMICO

CORREIO ECONÔMICO | 'Saída iminente' de Prates derruba ações da Petrobras

Treta entre mandatário e subordinado sem paradeiro | Foto: Divulgação

Uma verdadeira 'montanha russa'. Assim pode ser descrita a trajetória volátil descrita pelas ações da Petrobras (PETR4) nessa quinta-feira (4), à medida que cresciam rumores no mercado em torno da queda iminente do CEO da petroleira, Jean Paul Prates, que estaria sendo 'fritado' por setores do governo, por ser favorável à distribuição de dividendos extraordinários pela companhia.

Após breve alta de 2% pela manhã, os papéis da estatal despencaram, com o boato de que Prates seria substituído pelo atual presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Como resultante do imbróglio petista a ação preferencial (PETR4) caía a R$ 34,98, por volta de 12h10, enquanto a ação ordinária (PETR3) descia 0,53% a R$ 39,10.

 

'Fogo amigo'

Antes da derrocada das ações da estatal, Prates havia solicitado uma audiência com o presidente, visando 'dar um basta' aos ataques desferidos pelo 'fogo amigo' dos ministros Alexandre Silveira e Rui Costa, de Minas e Energia e Casa Civil, respectivamente.

'Agenda cheia'

'Jogando água' na fervura (ou na fritura), sem perder tempo, Prates partiu para o contra-ataque ante seus detratores ministeriais, ao ironizar a iminência de sua saída da Petrobras: "Acho que após às 22h02, vai para casa jantar, pois amanhã (sexta, 5) tem agenda cheia".

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.