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Taxa de desocupação deixa de cair e aumenta para 7,8%

Taxa de desocupação do país sobe pela primeira vez, em quase um ano | Foto: Divulgação

Por Marcello Sigwalt

Pela primeira vez, desde abril de 2023, a taxa de desocupação do país apresentou, no trimestre encerrado em fevereiro último, avanço de 0,3 ponto percentual (ante o trimestre concluído em novembro do ano passado), atingindo 7,8% da população economicamente ativa.

Ainda assim, essa taxa continua abaixo da registrada em igual trimestre móvel do ano passado (encerrado em fevereiro de 2023), quando chegou a 8,6%. As informações constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada, nesta quinta-feira (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Como resultante, o contingente de pessoas em busca de trabalho no trimestre encerrado no mês passado totalizou 8,5 milhões de pessoas, o que corresponde a uma alta de 4,1%, no comparativo trimestral e um acréscimo de 332 mil pessoas que procuram ocupação.

Maior procura

Para a coordenadora de Pesquisa Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, a expansão da taxa de desocupação nessa época do ano está associada "ao retorno de pessoas que, eventualmente, tinham interrompido a sua busca por trabalho em dezembro e voltaram a procurar uma ocupação nos meses iniciais do ano seguinte".

Apesar do aumento, o número de desocupados continua 7,5% inferior ao registrado em igual trimestre do ano passado, equivalente a 9,2 milhões de pessoas.

A ampliação do nível de desocupação pode ser explicada pelo incremento da demanda por trabalho, mas não alterou a quantidade de pessoal ocupado no país, que se manteve em 100,2 milhões, ao não apresentar qualquer variação estatística em relação ao trimestre anterior.

Além disso, tal contingente de pessoas ocupadas está 2,2% acima do registrado no trimestre móvel do ano passado, de 99,1 milhões de trabalhadores.

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