Por:

Consumo de bens de maior valor deve crescer no país

Estudo recente da entidade aponta maior disposição para o consumo do brasileiro | Foto: Divulgação

Por Marcello Sigwalt

De acordo com a pesquisa 'Retratos da Sociedade Brasileira nº 60', elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) - em parceria com o Instituto de Pesquisa em reputação e Imagem (IPRI) - cresceu a propensão dos brasileiros para consumir bens de maior agregado (em especial, móveis e eletrodomésticos), ao longo deste ano, a reboque de expectativas favoráveis a respeito da renda e da situação financeira.

Entre as principais conclusões, o estudo aponta que 41% dos consultados pretendem consumir mais produtos industriais em 2024, em relação ao ano passado. Mesmo percentual estão aqueles que admitem, ao menos, manter igual ritmo de consumo de 2023, enquanto outros 15% adiantam que serão mais 'comedidos' nas compras.

O principal destaque da pesquisa é que o consumo deve ser maior entre os mais jovens (16 a 24 anos), pois 45% deles vão gastar mais nos próximos 12 meses, que recua para 34%, na faixa entre 41 anos e 59 anos e para 36%, acima de 60 anos.

Segundo o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Rafael Lucchesi, "a percepção de melhora em termos de renda, situação financeira e expectativa de gastos tende a criar um cenário positivo na visão da população. Essa disposição é importante, pois a demanda interna insuficiente foi o segundo principal problema relatado pelos empresários no ano passado, atrás apenas da carga tributária".

Também se destacam conclusões: para 38% dos entrevistados, a situação financeira atual é melhor que a de 12 meses atrás; 39% dizem ter a mesma situação e 22% dos brasileiros afirmam estar em situação pior.

A pesquisa atesta que, para 48% dos mais jovens (entre 16 e 24 anos) sua situação financeira atual é superior do que há 12 meses.

No recorte da pesquisa por regiões, no Nordeste, 47% admitiram em situação financeira é melhor do que há 12 meses; que desce para 38%, no Norte/Centro-Oeste; 34% no Sudeste e 33% no Sul.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.